Liz Diller, uma das sócias do escritório Diller Scofidio + Renfro, discute a história do High Line e as decisões ativas de projeto que o levaram ao sucesso.
A ferrovia elevada, projetada para penetrar as quadras da cidade, foi utilizada pela última vez em 1980. Em 1999, uma "paisagem muito estranha havia se formado, com todo um ecossistema em torno dela", comenta Diller. A defesa da preservação do local começou com dois habitantes locais e culminou em sua recuperação através da colaboração multidisciplinar entre entidades municipais e projetistas apaixonados (James Corner Field Operations, Diller Scofidio + Renfro, o paisagista Piet Oudolf). "O projeto para o High Line não poderia ter acontecido sem as pessoas certas, o momento certo e a administração certa."
Hoje, dez metros acima do solo da selva de pedras que é Nova Iorque, o High Line pára e oferece um trajeto meditativo. "O High Line, se é que trata de alguma coisa, trada do nada, de fazer nada. Pode-se caminha e sentar, mas não se pode ser produtivo", comentou Diller.